quinta-feira, 14 de abril de 2011

Demônio Torturado

Minha alma

Sangra em meio às trevas

Em meio à escuridão onde nada posso ver

Surge uma luz tão bela.

Irritando-me

Fechei os olhos, para sua não luz não penetrar em meu olhar

Quando abro meus olhos lentamente

Com medo do que pudesse ver.

Brilha por inteiro, e ilumina

Jamais pensei que pudesse ver a luz novamente

É um anjo.

Tão belo, que olha pra mim

Com o olhar de pena

Mais sorrir

Na minha dor issesável

Que sentimentos já não há, dentro de mim.

Se surge algo tão forte

Que já não sei explicar.

Sua luz me perturba

Mais ao mesmo tempo me alegra

Apaixonante anjo

Pudera minha alma ter voltado á mim?

Me bate um arrependimento profundo

Dei valor à vida passageira

E esqueci-me, de tudo o que mais importa

Eu... Agora estou aqui...

Atormentado com o brilho de sua luz

Me apaixonei, mais como?

A se eu pudesse ser um anjo também

Meus olhos dourados, se irritam

Com sua beleza.

Olhos os meus, de um demônio!

Já não tenho mais um corpo

Não tinha alma.

Vendido, por apenas algumas moedas de prata

E algum sucesso que não foi eterno,

E o meu sofrimento embora seja eterno

Recordo-me que não dei valor.

E que fiz muitas coisas más

Mais não é possível voltar atrás

Fico agradecido e entristecido por este anjo

Por me fazer recordar o que fiz.

Agora, passado o tempo voltei a sentir

Talvez, fosse melhor que não me lembra-se

Oh... Lindo anjo

Porque me amar?Currastes minha revolta?

Meus demônios dentro de mim

Gritão mais alto vá! Aqui não é seu lugar.

Enfurecido, minha braveza

Revela-se

O anjo se afasta

E some por sua luz

Não mais me atormenta

Mais ainda minha alma negra

Está atormentada.

Pudera eu nunca ser um anjo?

Jamais! Minha ira é mais forte

Do que essa paixão

Essa que é proibida.

Queria eu voltar

Mais não posso, eu escolhi

Essas amarguras esquecerão

Disso, e sofrerei menos.

Mais meu sofrimento

Nunca acabará

Oh inferno... Minha fúria...

Esse é o pacto da tortura eterna.

*MARI

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