quarta-feira, 20 de abril de 2011
Apunhalados
Sem Abrigo
Sem abrigo
Na presença do inimigo
Vagando pelas ruas da cidade
Onde se afronta a tempestade.
O sol se acalanta
No seu jardim a lua planta
Sua luz na noite
Tão formosa e galante
A tormenta
Que se afronta
As nuvens que cobrem a lua
Me sinto desprotegida e tão nua
Os ventos mais fortes
E os grandes cortes
Dos raios fulminantes
Mostra sua força e seu semblante
Que brota do céu
E partem-se em luz
Criando um grande escarcéu
Se chocando ao solo que reluz
Seu brilho
Perigo imenso
Que me relata
Que estou no meio da tempestade insensata.
*Mari
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Demônio Torturado
Minha alma
Sangra em meio às trevas
Em meio à escuridão onde nada posso ver
Surge uma luz tão bela.
Irritando-me
Fechei os olhos, para sua não luz não penetrar em meu olhar
Quando abro meus olhos lentamente
Com medo do que pudesse ver.
Brilha por inteiro, e ilumina
Jamais pensei que pudesse ver a luz novamente
É um anjo.
Tão belo, que olha pra mim
Com o olhar de pena
Mais sorrir
Na minha dor issesável
Que sentimentos já não há, dentro de mim.
Se surge algo tão forte
Que já não sei explicar.
Sua luz me perturba
Mais ao mesmo tempo me alegra
Apaixonante anjo
Pudera minha alma ter voltado á mim?
Me bate um arrependimento profundo
Dei valor à vida passageira
E esqueci-me, de tudo o que mais importa
Eu... Agora estou aqui...
Atormentado com o brilho de sua luz
Me apaixonei, mais como?
A se eu pudesse ser um anjo também
Meus olhos dourados, se irritam
Com sua beleza.
Olhos os meus, de um demônio!
Já não tenho mais um corpo
Não tinha alma.
Vendido, por apenas algumas moedas de prata
E algum sucesso que não foi eterno,
E o meu sofrimento embora seja eterno
Recordo-me que não dei valor.
E que fiz muitas coisas más
Mais não é possível voltar atrás
Fico agradecido e entristecido por este anjo
Por me fazer recordar o que fiz.
Agora, passado o tempo voltei a sentir
Talvez, fosse melhor que não me lembra-se
Oh... Lindo anjo
Porque me amar?Currastes minha revolta?
Meus demônios dentro de mim
Gritão mais alto vá! Aqui não é seu lugar.
Enfurecido, minha braveza
Revela-se
O anjo se afasta
E some por sua luz
Não mais me atormenta
Mais ainda minha alma negra
Está atormentada.
Pudera eu nunca ser um anjo?
Jamais! Minha ira é mais forte
Do que essa paixão
Essa que é proibida.
Queria eu voltar
Mais não posso, eu escolhi
Essas amarguras esquecerão
Disso, e sofrerei menos.
Mais meu sofrimento
Nunca acabará
Oh inferno... Minha fúria...
Esse é o pacto da tortura eterna.
Inúteis
Pessoas inúteis
Que morreram
E seus restos mortais
Serão consumidos por abutres.
Pessoas que ficam vivendo de suas crenças
E não respeitam meus pensamentos
A diferença me faz melhor
Ser assim, solitária
Viver em meio às trevas
Em meio ao ódio me se liberta dentro de mim.
*MARI
Sepulturas
Um pensamento elucido me vem à cabeça
Insanos e mórbidos pensamentos
Viáveis a quem só consegue fitar a destruição.
Furioso rancor que brota como um
Prodígio pródigo.
Uma força insana
Intrépidos! Obtidas das
Sombras, algo grotesco e cruel.
Que toma minha alma;
Sem gratidão
Tormento
Na madrugada que lentamente se restringe
Em meus tormentos; perco o sono
Onde as sombras me perturbam
E as luzes me irritam
A verdadeira concepção
Das angustias trevosas
Meus olhos ardem, cansados da luz
Inseçavelmente as duvidas se tornam
Mais fortes em mim
Ainda busco uma certeza
Dentro e mim
No mais profundo espaço q há
As inúmeras duvidas e as
Quase nenhumas certezas
Que me tiram o sono
E provocam a angustiante
Sensação de estar perdido
*MARI
Compreensão
O que mais dói é a compreensão
Saber que tudo não passa de uma criação humana
Feita para enganar aos tolos inocentes
Cegados pela sua fé
O ser humano é capaz de mentir
Para se prosperar da dignidade dos outros
Talvez a imagem de deus
Seja a motivação para as pessoas
Para não se sentirem só,e para seguirem
Nos bons caminhos.
Mas como dói saber que a compreensão
Nesse mudo não é nada
Um mundo onde você é forte. Só quando
Acredita em tudo e em todos.
Onde você tem que seguir as predestinações humanas
*MARI
Cobras de batina
como um corvo cristão batizado
seguindo o caminho para o paraíso...
amargo mais doce que o mel
o mundo virado em um escarcéu.
Em suas batinas sujas de pecados
partem o pão e dividem o vinho da luxúria
me deixando com a mais triste amargura
Jogam-me as cobras e me condenam
digo-lhes a verdade, que não se ofendam
segundo aqueles que vieram de longe
fazemos para nós mesmos e quem ama faz por natureza
não acredite nas mentiras e sim na mais pura beleza.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Invisível
em universo vazio ele caminha
e na desgraça de uma ponte fraca
você cai e não há nada que o segure
seu cérebro sendo controlado por milhares de cordas
feito para ser um fantoche inexistente
imploram pela sua suplica divina
encontrada em uma capela com as velas derretidas
o mundo que você derreterá sem piedade
seremos como borboleta com apenas um dia de vida
tentaremos ser mais fortes a entender
que é ainda mais fácil quando não se pode ver
suplicaremos a nossa inteligência para acordarmos desse sonhos
conto de fadas que não dura para sempre com o final feliz jamais criado
acorde com o azul e com o sol a brilhar e tenha certeza de tudo
acredite em sí mesmo tenha forças não suplique para ninguém
viva com o seu melhor e enxergará no escuro uma luz.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Desgraça da alegria
berrando na natureza me estremeço
causando impacto ambiental em meu coração
então o mundo entra em extinção
Eu viajando dentro de minha mente
buscando uma razão para enfrentar o futuro
no entanto nem meu passado me parece seguro
Me vi festejando
sorrindo para os quadro mortos
e por toda desgraça aparente
algo que veio assim tão de repente
Caminhos, expectativas e uma porção de coisa inoportuna
o que posso fazer se meus olhos choram pela alegria
se meu olhos brilham a cada desgraça da vida
desça as escadas e olhe dentro de minha mente
você entrará algo que não se sente
diga ao mundo que eu não me importo
e tudo que falarem ao meu respeito discordo.
Pássaro livre
ele a voar sempre atento
sobre o mar e o luar
livre e sem espanto ele nos causa inveja
Coisas mal resolvidas de um dia sem fim
no escuro sobre um olhar indiscreto
nos fazendo pensar o que faz da vida algo concreto
livre como um pássaro e nada discreto
Na tempestade ele se aloja
na loja, nas casas e no telhado vazio
ele guarda seu ninho e sempre sozinho vai descansar
ao alcançar o mais alto ele volta e pousa
Quando morrer Oh pássaro Livre volte e repouse.
minha relação sobre tudo e o crescer
maior aprendizado da vida é errar, erros idiotas e desnecessários
quando vamos crescendo vemos o mundo com outros olhos
olhos mais firmes e menos cegos e coisas que nunca faríamos acabamos fazendo
com o passar do tempo de saco cheio com o trabalho e exaustos nos lembramos...
adolescência e infância a liberdade de todos os nossos sonhos
e logo quando crescemos nos confrontamos com a verdade a vida real.
Sombras
Meus sentimentos aqui expressados
Em apenas versos amargurados
Minha mente enlouquecida
Desesperados pensamentos
Aterrorizada com o que vejo
As sombras que me apavoram
Sombras em meio às trevas
Das paredes de meu quarto.
Tenho medo dessas coisas
Porem tenho mais medo
De amar e não ser amado
Do que morrer as mínguas.
Passivo silêncio da noite serena
Que me perturbam com suas sombras.
(**Mari)
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Vazio Eterno
Pensando, em tudo o que aconteceu
Como a vida é difícil
E a morte é fácil
Uma energia arrebatadora capaz
De acabar com todo sofrimento
E toda amargura
Em apenas alguns instantes
Que faz me esquecer de tudo
Simplesmente apagar-me para sempre
Ou quem sabe sofre a condenação eterna
Ou simplesmente mais nada. Um vazio que fica...
Quem sabe nas trevas ou ate mesmo na luz
Semelhante ao vazio que estou sentido agora
Me sinto fraco
E abalado,
...Um vazio incompletável...
Suspiro lentamente... Uma respiração pesada
Uma agonia vai me tomando
Talvez Tenha eu ficado
Muito tempo só me lamentando
Cansaço, dor e agonia
Sinto a terra tocar meu corpo
Meus olhos nada vêem
Não sei, nem ate mesmo se estou em si
De repente toda a essa agonia passa, foi como um sonho
Como se tivesse despertado
Mais talvez, poderá eu ter adormecido... (?)
Não sinto, não posso explicar
"Mais agora venho lhe falar: que tinha eu ficado nas tribulações, na solidão,
E na tristeza, e toda aquela minha amargura me tornou prisioneiro de mim
A vida passou diante dos meus olhos, e eu a não vi,a tristeza tomou conta de mim
E estou agora, ou não estou...
...plenamente dentro de um vazio..."
Talvez seja um vazio eterno!!
(**Mari)
Dor inconsolável
Que brota do mais profundo
Lugar da minha alma
É como sentir uma espada
Transpassando lentamente
Meu coração.
A amarga realidade de está morrendo aos poucos
E a doce sensação de estar dormindo eternamente.
Cruza meus passos
E um poço que me desaba
Aonde não mais posso ver a luz
Sei que tudo esse sofrimento é real
É todo submisso desespero está dentro de mim.
Feridas, que nunca se fecham
Marcadas pelo sangue das minhas veias
Ferir-me com as amarguras
Dos caminhos onde solidão e a escuridão
São inseparáveis acompanhados pela dor.
domingo, 3 de abril de 2011
Mesquinhos
É cedo demais pra saber o que aconteceu
A terra vai girando enquanto o meu dia passa
Não quero saber quanto tempo me resta...Logo se acaba
Vamos não quero que escorra nem um pingo de humildade
Eu visto a mais bela roupa e no entanto ninguém fecha a boca
Na ilha dos seres mais mesquinhos a seda corroe o pensamento
Fingindo serem melhores que a todos cuspindo em suas cabeças
Tomam o vinho e comem o peru se preparam para a sobremesa
São tão ignorantes quanto as suas malditas palavras
Que morram afogados pela miséria e afogados pelas comidas estragadas.
*Bia
Possuído
Sinto espíritos em minha volta
Meus olhos mais apavorozos
Possuído, pelo demônio.
Que toma conta de mim.
Criaturas das trevas.
Inferno venha até mim.
Encontrar alguém para sacrificar
Para mostrar lhe a agonizante dor do inferno.
Tirado o pouco ar que respira.
Ainda vivo, arranco lhe os olhos
Gritos desesperados, ele clama por seu Deus.
Onde está seu deus? Vai o deixar aqui...
Morrendo da forma mais escrota?
Uma perfuração em seu dedo
Para lhe tomar o sangue.
Sangue maldito que me renova.
Arranco-lhe os dedos e a orelhas com meus próprios dentes.
Com uma espada afiada;
Pouco a pouco, vou cortando seus membros.
Em um golpe certeiro abro seu peito
E você já não suspira.
Está entregue ao príncipe das trevas.
(...//mari)
Entre Corpos
Lastimáveis dias passadosPublicar postagem
Tento encontrar forças,
Para poder falar,
Algumas palavras
Que talvez sejam inúteis
Ao vento que me toca
O rosto, sentado em meio às sombras
Daqui do alto
Vejo tudo La embaixo
Cercado eu por corpos mortos
A meditar o que levarei
Dessa vida medíocre.
(..../Mari)
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Modo do modismo
querem a moda,o modo que têm de mão cheia a vida
tão insignificante-mente correm as minhas palavras pelo mar do devaneio
vejam dos os olhos da verdade o que digo e esclareço,quebrem os espelhos
joguem fora suas vidas,medo e segredos.
Em uma busca frenética por algo maior que tudo
eu fecho meus olhos e vejo o mais lindo labirinto
eu me cego para encontrar o que me faz bem
não digo que tudo que vejo eu ignoro
mas pelo simples controle o veneno eu dispenso e jogo fora
e junto com ele vão as pessoas ignorantes que parecem nem notar
eles estão se afundando em um mar tão profundo aos pedregulhos
acorde-os ou morrerão no modo no modismo no horror do abismo.